Morte no pronto-socorro é alvo de questionamentos
A Câmara de Araçatuba está questionando a Prefeitura sobre a morte de uma paciente no Pronto-Socorro Municipal. Um requerimento de informações oficiais sobre o assunto, apresentado pelo vereador Lucas Zanatta (PL), foi aprovado pelo plenário na 14ª Sessão Ordinária do ano, realizada na noite de segunda-feira (06/05).
O caso ocorreu em março de 2023. A paciente Fadua Alves Haddad foi internada com quadro de dificuldade respiratória e crise convulsiva, mas faleceu dois dias depois em decorrência de traumatismo craniano. A família ingressou com processo judicial e a Prefeitura já foi condenada ao pagamento de R$ 100 mil por danos morais.
O vereador Lucas Zanatta quer saber se houve a instauração de sindicância administrativa ou processo administrativo disciplinar para apurar responsabilidades e a quem compete a fiscalização dos procedimentos realizados no Pronto-Socorro Municipal. O parlamentar pergunta ainda se o óbito da paciente foi considerado pelo Município morte violenta por acidente ou morte natural.
“Houve uma morte, que não deveria ter ocorrido, e houve um processo, onde a Prefeitura não apresentou defesa. Está nos autos”, informou Lucas Zanatta. “O assunto é muito sério. Estamos passando o pior período da saúde de Araçatuba. Por isso, a seriedade e a necessidade desse requerimento”, completou o vereador.
CRIANÇAS –
Outras duas solicitações de informações também foram aceitas na 14ª Sessão Ordinária do ano. O vereador Arlindo Araujo (Solidariedade) questiona a construção de um pronto-socorro infantil e a possibilidade de separar os atendimentos pediátricos no atual pronto-socorro enquanto a nova unidade não é construída.
O vereador Luís Boatto (Solidariedade) também apresentou requerimento. Ele quer saber onde, quando e como serão empregados os recursos financeiros do Daea que foram transferidos para a Prefeitura de Araçatuba por meio de projeto de lei, aprovado em abril deste ano.