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07/05/2013
Arlindo Araújo: "eficiência na arrecadação não é a mesma para aplicar recursos"
O desequilíbrio do Poder Executivo verificado no comparativo entre a sua capacidade de arrecadar e os seus critérios de investimentos de recursos públicos, em benefício da própria sociedade, foi a tônica do discurso do vereador Arlindo Araújo (PPS) durante a fase do Pequeno Expediente da 14ª sessão ordinária deste ano, realizada segunda-feira (06/05) na Câmara Municipal.
Arlindo Araújo: "eficiência na arrecadação não é a mesma para aplicar recursos"
O desequilíbrio do Poder Executivo verificado no comparativo entre a sua capacidade de arrecadar e os seus critérios de investimentos de recursos públicos, em benefício da própria sociedade, foi a tônica do discurso do vereador Arlindo Araújo (PPS) durante a fase do Pequeno Expediente da 14ª sessão ordinária deste ano, realizada segunda-feira (06/05) na Câmara Municipal.
"O Estado possui uma máquina arrecadadora perfeita, mas é relapso, incompetente na aplicação de recursos para satisfazer as necessidades da população em setores básicos, como a educação, saúde e segurança pública", ponderou.
Arlindo Araújo citou exemplos de má gestão de dinheiro nas três esferas governamentais: União, Estado e Município. A distorção na forma de gerir a Educação, tanto no Estado de São Paulo quanto no município de Araçatuba, foi um dos assuntos relacionados pelo vereador para fazer comentários na tribuna.
"As questões de salário, de trabalho e carreira dos professores, tanto no Estado de São Paulo quanto em Araçatuba, são reflexos da má gestão dos governos. Em Araçatuba, professores estaduais e municipais já tiveram descontos nos salários e retaliações por conta das reivindicações de melhorias para a categoria", afirmou o vereador do PPS, que ainda criticou a existência de escolas inacabadas na cidade.
Para reforçar a crítica à forma com que os chefes do Executivo administram os recursos financeiros, Arlindo Araújo alertou para a grande concentração de riquezas em poder dos governos. "Cerca de 40% dos recursos gerados no País estão sob o domínio do governo. Qual o retorno para sociedade? A situação é desastrosa na educação, saúde e segurança pública", completou.
O parlamentar fez referência a São Paulo como sendo o estado mais rico da Federação, cuja arrecadação supera a economia da Argentina, segundo o próprio vereador. "E ainda assim, trata mal as forças de segurança", ironizou.
A contrapartida negativa do governo na prestação dos serviços à população foi exemplificada pelo vereador ao comentar a demora na instalação da central de radioterapia em Araçatuba. "Os pacientes com câncer esperaram cinco anos pela chegada do acelerador linear. Enquanto isso, eram obrigados a viajar para outros municípios para fazer o tratamento. O governo cumpriu uma obrigação, tardia, mas que trata como favor", criticou.
Em relação ao mesmo assunto, Arlindo criticou ainda a capacidade ociosa com que funciona o equipamento em função da falta de recursos financeiros para custeio do limite de atendimentos por dia.
"O equipamento tem condições de atender 120 pacientes, porém atende 50. Falta dinheiro para atender o restante e a solução dada pelo governo estadual é procurar a União. É um jogo de empurra ao qual à população que cumpre sua parte é submetida", afirmou.
Fonte: Assessoria de Comunicação: João de Paula/ Foto: Angelo Cardoso
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