Associação critica ausência de recursos do PAC para conter inundações
Representante da Associação de Moradores do Jardim América, Argemiro Luciano dos Santos ocupou a Tribuna Livre, durante a 38ª sessão ordinária do ano, para criticar a ausência do projeto de macrodrenagem da bacia do Córrego Machado de Melo, que abrange a Lagoa das Flores, da liberação de recursos da segunda fase do PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) do governo federal.
O plano integra uma lista de cinco propostas pleiteadas pelo município para obter verbas visando a melhorias de infraestrutura urbana. A exemplo do projeto de macrodrenagem, também ficou de fora dos investimentos do plano o estudo de remoção de excesso de água do Córrego Machadinho.
Dessa relação, três foram atendidas pela União. Entre os projetos contemplados estão a reestruturação da rede de abastecimento de água e a pavimentação dos bairros Verde Parque e Jardim das Oliveiras. Os investimentos a serem recebidos somam pouco mais de R$ 24 milhões.
Segundo ele, embora o projeto de drenagem tivesse sido elaborado adequadamente, a falta de representação política do município, nas esferas estadual e federal, contribuiu para o fato de o município não ser contemplado para viabilizar essa obra.
"A administração municipal precisa se mobilizar para fazer obras emergenciais a fim de evitar o alagamento das ruas e consequentemente a preocupação dos moradores, a exemplo do que aconteceu no último final de semana", advertiu.
Com o objetivo de tranquilizar o orador, bem como os demais integrantes da associação, os vereadores Edval Antônio dos Santos (PP) e Cláudio Henrique dos Santos (PMN) afirmaram que o fato de projeto não ter sido selecionado pelo PAC 2 neste momento não exclui a possibilidade de o município ser contemplado com recursos posteriormente.
"A orientação que veio do governo federal é de que o projeto de drenagem precisa ser dividido em etapas para receber os recursos financeiros necessários à viabilização da drenagem e isso pode acontecer em breve, nada foi descartado em definitivo", disseram os parlamentes.