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11/07/2007
Câmara contra a instalação de usina nuclear

O abaixo-assinado contra a instalação de uma usina nuclear na região do Baixo Tietê já tem quase duas mil assinaturas. Elas começaram a ser coletadas no dia 28 de junho por diversas entidades, vereadores e sociedade civil.

O movimento surgiu depois que o presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro da Silva, apontou a região do Baixo Tietê como uma das áreas que poderão receber uma usina nuclear. O local provável seria entre a usina hidrelétrica de Ibitinga e a foz do rio Tietê, em Itapura.

Encabeçado inicialmente pelo vereador Arlindo Araujo (PPS), o abaixo-assinado ganhou adesão de sindicatos, partidos, pessoas que militam em defesa do meio ambiente, ONGs e políticos de outras cidades da região.

O presidente da Frente Sindical de Trabalhadores de Araçatuba e Região, José Carlos dos Santos, distribuiu modelos do abaixo-assinado aos 39 sindicatos associados. O pastor Paulo Skalla, do Conselho de Pastores, também encaminhou cópias a todas as igrejas ligadas à entidade. Vereadores como Marcos Salatino e Luciano Gomes, também estão reforçando o trabalho neste segmento.

A mobilização tem também o apoio de ONGs da cidade e região, do Partido dos Trabalhadores de Araçatuba; dos vereadores Pedro Barbosa de Souza, de Birigüi, e Lourdes Perenha, de Promissão. Há vários pontos de coleta de assinaturas: calçadão da Marechal (em frente ao Bradesco), Câmara dos Vereadores, Museu Marechal Cândido Rondon, igrejas, sindicatos e estabelecimentos comerciais. Segundo o vereador Arlindo Araújo, esse trabalho será feito até a primeira quinzena de agosto. "Queremos aproveitar o início das aulas para divulgar o abaixo-assinado também nas escolas e faculdades", informa. Apesar de representar uma opção economicamente viável para combater o aquecimento global, o vereador alerta que o processo para gerar energia nuclear é caro, pouco competitivo e oferece enorme risco em caso de acidente. Para ele, a região já é um pólo produtor de energia e que dispõe de fontes limpas e renováveis para a geração de eletricidade, como a hidrelétrica e a biomassa.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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