Câmara de Araçatuba poderá ter Conselho de Cultura de Paz
A Câmara Municipal de Araçatuba poderá constituir um Conselho de Cultura de Paz para promover discussões dos mais diversos assuntos da vida do município e opinar sobre projetos que tramitam no Legislativo. A proposta de criação do Comitê foi feito pela presidente do Comitê da Alta Noroeste Paulista para a década da Construção da Cultura de Paz, Maria Elvira Ribeiro Tuppy (Vivi). Ela foi recebida pela Mesa Diretora da Câmara, na última sexta-feira (30/01) e falou sobre a proposta de criação de conselhos de paz destinados a promover o diálogo, inclusão, diversidade e pluralismo.
Vivi Tuppy reuniu-se com a presidente da Câmara, Edna Flor, e os vereadores Cido Saraiva (vice-presidente), Dr. Nava (primeiro secretário) e Joel Platibanda (segundo secretário). Ela fez à Mesa Diretora da Câmara um breve relato sobre a instituição da "Década de construção da Cultura da Paz", pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 2000.
A proposta da ONU, baseada em seis princípios para a construção da paz, motivou a criação de comitês em todo o mundo, destinado a reunir pessoas dos mais diversos segmentos com o objetivo de formar uma cultura de paz. Em Araçatuba, o comitê começou reunindo-se na Casa do Advogado e já passou pelo Siran, Câmara e Sesi. Atualmente, o Comitê mantém suas reuniões na sede do jornal Folha da Região.
Entre os trabalhos desenvolvidos pelo Comitê estão os Programas "Educadores da Paz", em Birigui, e o 1º Simpósio Brasileiro de Justiça Restaurativa, realizado em Araçatuba.
Vivi Tuppy entregou aos vereadores modelos de conselhos que já existem em outros municípios, incluindo-se câmaras municipais e a própria Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
A presidente da Câmara, Edna Flor, propôs reunir, numa próxima etapa, todos os vereadores, para apresentar o projeto de criação da comissão na Câmara. O vereador Dr. Nava sugeriu a elaboração de um pré-projeto com um modelo de conselho dentro da realidade de Araçatuba. Vivi Tuppy frisou que o Conselho de Cultura de Paz não deverá ter vínculo partidário ou religioso. " Trata-se de um trabalho voluntário e de inclusão", concluiu Vivi Tuppy.