Câmara rejeita questionamentos sobre cobrança de taxa de esgoto
Por sete votos contrários e três favoráveis, o plenário da Câmara rejeitou requerimento de informações oficiais apresentado pelo vereador Joel Platibanda (PMN), que questionava a Prefeitura sobre a existência em Araçatuba de vias que não possuem rede de esgoto, mas que recolhem a taxa referente ao serviço dos proprietários de imóveis instalados no local.
O documento também questionava para onde é destinado o valor recolhido relativo ao tratamento de esgoto dos locais onde não existe esse tipo de serviço. Platibanda lamentou a rejeição do requerimento pelo plenário e disse que tem informações extra-oficiais de que pelo menos 30% do esgoto produzido na cidade é depositado em lagoas a céu aberto.
"Enquanto isso a população paga por um serviço que não tem", garante. A presidente da Câmara, vereadora Edna Flor (PPS) ficou preocupada com a primeira pergunta feita no documento. "Ele questiona se a Prefeitura cobra de residências que não disponibilizam de rede de esgoto. Se isso estiver ocorrendo a situação é preocupante, pois a cobrança do esgoto é feita através de taxa, que significa um serviço prestado", disse.
Edval Antônio dos Santos (PP) lembrou que a cobrança da taxa referente ao esgoto é feita desde 1968, quando o Daea (Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba) foi criado. Para ele, são prejudicados os moradores de bairros com o Etemp e chácaras Petit Trianon, que estão localizados próximos às lagoas de tratamento. "Esses moradores sim, deveriam ter um tratamento diferenciado com relação à cobrança da taxa de esgoto", finalizou.