O CRM (Centro de Referência da Mulher), inaugurado em 25 de maio deste ano, vai se chamar Josymary Aparecida Carranza. O projeto que denomina a unidade foi proposto pela vereadora Durvalina Garcia (PT) e aprovado por unanimidade durante os trabalhos da 31ª sessão ordinária do ano.

Josymary Aparecida Carranza era assistente social e trabalhava na Secretaria de Promoção Social quando foi assassinada pelo marido. A vereadora Durvalina, que pela primeira vez em seu mandato denomina um prédio público, disse se tratar de um momento de emoção para ela. "Ela era uma pessoa muito querida e comprometida com o trabalho em Araçatuba e região. Sua morte chocou a todos", lembrou.

A presidente da Câmara, vereadora Edna Flor (PPS), parabenizou a autora do projeto pela iniciativa. "O nome escolhido vem perfeitamente ao encontro dos objetivos do centro", destacou.

Já a vereadora Tieza (PSDB), que foi companheira de trabalho de Josymary Aparecida Carranza, lembrou que esse foi um dos primeiros casos de morte provocada por violência doméstica registrado na cidade. "Nós trabalhávamos juntas quando tudo aconteceu e foi muito triste, pois a Josy era uma pessoa meiga e de gestos doces. Fazemos justiça hoje", enfatizou.

Implantado com o objetivo de atender a mulher vítima de violência, o centro conta com uma equipe de nove profissionais, entre psicólogas, assistentes sociais, auxiliar administrativa, advogada, recepcionista, auxiliar de serviços gerais e segurança.

Eles trabalham na prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher, visando promover a ruptura da situação de agressão através de ações globais e de atendimento interdisciplinar.

Entre os serviços prestados se destacam o aconselhamento em momentos de crise, atendimento psicossocial, assessoria jurídica, atividades de prevenção, articulação com rede de atendimento de proteção especial e levantamento de dados locais sobre a situação da violência contra a mulher. 

Horta Municipal 

Numa iniciativa do vereador Joaquim da Santa Casa (PDT), a horta municipal passará a se chamar Antônio Sanches Garre. Ele era comerciante do ramo de panificação e faleceu em maio deste ano, aos 84 anos.

"Ele era uma pessoa muito querida por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo, trabalhou muito pela nossa cidade e deixou sua parcela de contribuição no progresso de Araçatuba", finalizou.