Cetec afirma que prédio do Hospital Modelo é inviável para utilização
A Prefeitura de Araçatuba divulgou laudo técnico em que o Cetec (Centro de Tecnológico da Fundação Paulista) afirma que o prédio do Hospital Modelo é inviável para utilização ou qualquer atividade. Segundo nota enviada pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, fica descartado o uso da edificação para instalação de um anexo do Fórum, como previa o governo do Estado. O secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Éderson Silva, disse que o destino mais viável para a estrutura é a demolição por implosão.
Na tarde da última quinta-feira (21), o presidente da Câmara, vereador Cido Saraiva (PMDB), acompanhou o prefeito Cido Sério (PT) até o Fórum de Araçatuba. Também esteve presente o vereador Edval Antônio dos Santos (PTB). O prefeito comunicou oficialmente o resultado do laudo ao diretor do Fórum, juiz Márcio Eid Sammarco, que atendeu os agentes políticos.
"Temos pressa para fazer a demolição. Se o Estado preferir, podemos firmar convênio para contratar a empresa que derrubará a estrutura. É um processo que precisa até de liberação por parte do Exército", falou o secretário de Planejamento. A estimativa é a de que um processo como este demore pouco mais de 60 dias.
Construído na década de 70, o prédio nunca foi terminado. Ele tem cerca de oito mil metros quadrados de construção em um terreno de 10 mil metros quadrados. Apesar de atualmente pertencer ao Governo do Estado, a manutenção, como capina e limpeza do terreno, é feita pela Prefeitura de Araçatuba.
Entenda - A Cetec foi contratada pela Prefeitura de Araçatuba, via convênio com o Governo do Estado, para fazer um estudo técnico sobre a viabilidade de uso da estrutura do Hospital Modelo. A intenção inicial era usar o prédio para fazer um anexo do Fórum da cidade. Apesar de o acordo prever investimento de até R$ 236.603,30 para a contratação da empresa, a Prefeitura gastou apenas R$ 77.690,00.
No documento enviado à Prefeitura, o Centro Tecnológico afirmou ter feito uma série de apreciações e chegou à conclusão sobre a inviabilidade do prédio após análise dos resultados de ensaios, das vistorias e do cálculo de carregamento da estrutura.
Entre os apontamentos feitos, a Cetec aponta que as armaduras de ferro do prédio são muito espaçadas e estão deterioradas, não aguentando nova carga.