Comissão conclui trabalhos sobre Casa Lar Shalon
A comissão especial de três vereadores encarregada de buscar recursos para a construção ou aquisição de sede própria para o Lar Shalon - entidade administrada pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Araçatuba (APAE) - apresentou na última segunda-feira (13), durante a 23ª sessão ordinária do ano, a versão final do relatório dos trabalhos desenvolvidos.
Entre as propostas apresentadas pelos parlamentares que compõem o grupo - Joaquim da Santa Casa (PTB), que retornou às atividades legislativas após 90 dias de licença para tratamento de saúde; Cido Saraiva (PMDB) e Edna Flor (PPS) -, destacou-se a utilização de prédios públicos municipais desocupados e em desuso. De acordo com a comissão, é o caso da antiga sede do Centro Comunitário do Jardim Monterrey e da antiga escola "Luis Ortiz", situada no bairro Chácaras Arco Íris.
Contudo, conforme informações obtidas pelos integrantes, o prédio do antigo centro comunitário já estaria destinado a projeto da Secretaria Municipal da Educação para instalar uma escola. Também no entendimento da comissão, o estabelecimento de ensino do bairro Arco-Íris apresenta toda a estrutura adaptada a uma escola, o que destoaria da proposta original da Casa pelo acolhimento. A distância do prédio de equipamentos de saúde públicos também pesou para descartar a ocupação.
Ainda segundo o relatório, em busca de outras soluções para dar à instituição uma sede própria, a comissão foi informada que a Apae recebeu, no último mês de julho, em doação, um prédio localizado no bairro Água Branca, anteriormente pertencente a uma entidade religiosa, para a instalação da Casa Lar Shalon. "Desejamos que a Apae tenha sucesso na concretização do sonho de transferir para uma sede própria as atividades hoje realizadas com pacientes em nosso município, dignas de reconhecimento", afirmaram os três integrantes.
Estrutura -
A Casa Lar Shalon, entidade administrada pela APAE, foi criada há dez anos, com capacidade para atender em média trinta pessoas, em regime de acolhimento, dividida em duas alas, sendo uma feminina e outra masculina.
A entidade foi a primeira instituição de acolhimento no Estado de São Paulo, destinada a atender pessoas com deficiência mental leve e moderada. Atualmente, as atividades da Casa são desenvolvidas em imóveis locados.