Os vereadores que integram a comissão especial criada para realizar estudos sobre a vida útil do aterro sanitário se reuniram ontem (25), à tarde, na Câmara, com o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Jorge Rozas. Edna Flor (PPS) – presidente da comissão - Tieza (PSDB), Dr. Jaime (PTB) e assessores parlamentares do Cabo Claudino (PTdoB) participaram do encontro.

De acordo com a presidente da comissão, a Prefeitura anunciou que vai efetuar dois estudos específicos para avaliar o risco aviário na região do aterro municipal, conforme exigem o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) e o Comar (Comando de Aeronáutica).

O plano de ações tem como objetivo avaliar e evitar riscos de acidentes com aves na região do Aeroporto Estadual “Dario Guarita”, situado em uma área próxima do espaço destinado ao recebimento de resíduos sólidos no município.

Segundo Edna Flor, o secretário Jorge Rozas demonstrou interesse em iniciar os estudos ainda neste ano e que isso seria viabilizado pela contratação de uma empresa especialista por meio de licitação. “Estes estudos, uma vez concluídos, seriam colocados à disposição do Daesp e do Comar para subsidiar o pedido de ampliação do aterro municipal”, afirmou Edna.

Segundo ela, o secretário do Meio Ambiente disse ainda que a elaboração dos estudos também permitiria reivindicar a ampliação da atual capacidade do aterro em até 10%, o que equivale dizer que o espaço poderia receber 90 mil metros cúbicos de resíduos.

“Na visão do secretário Rozas, o município ganharia um fôlego extra de um ano e meio após o esgotamento do prazo da área licenciada do aterro, que vence no mês de março do próximo ano”, informou Edna.

Durante o encontro, a presidente da comissão de vereadores enfatizou a necessidade de intensificar as ações de conscientização e condutas práticas para estimular a separação dos materiais recicláveis do lixo orgânico não raramente depositados em conjunto no aterro municipal.

“A correta destinação dos resíduos evitaria a contaminação do meio ambiente e por outro lado incentivaria o círculo virtuoso de emprego e renda dos catadores de recicláveis, que passariam a atuar de fato como agentes ambientais”, definiu Edna.