O gabinete da vereadora Edna Flor (PPS) realizou, nesta quarta-feira (20/8), um encontro com representantes da Defensoria Pública. A reunião, ocorrida na sala de recepção de autoridades, apresentou três novos defensores públicos que passaram a atuar no município. O objetivo do encontro é reforçar as parcerias entre a Defensoria e o Legislativo, além de discutir políticas públicas.

De acordo com Edna, as reuniões têm o propósito de fortalecer as ações voltadas para a melhoria das condições de vida da população. “Hoje nos reunimos aqui porque chegaram novos defensores públicos e um deles se interessou em saber como é o trabalho feito com a população de rua e nós estamos aqui para apresentar alguns projetos que existem no mandato e alguns que são um trabalho à parte, como é o caso do Centro de Acolhimento, de algumas profissionais que desenvolvem esse trabalho, em comum até com a Prefeitura, com o Centro Pop”, destacou.

Na avaliação da parlamentar, várias atividades têm sido acompanhadas pela Defensoria, como o problema dos alagamentos e urbanísticos na região da Lagoa das Flores, o acompanhamento das mães que possuem crianças com deficiência e utilizam os ônibus da TUA (Transportes Urbanos Araçatuba) e demais trabalhos voltados para as questões das crianças e adolescentes, neste último caso com propostas visando à melhoria no cumprimento de medidas socioeducativas.

Presente na reunião, o defensor público e coordenador da Regional de Araçatuba Félix Roberto Damas Júnior comentou a importância do contato com o Poder Legislativo. “Todos têm acesso ao Poder Legislativo e a população reivindica seus problemas, vindo muitas vezes aqui do que propriamente no Executivo e os vereadores recebem as demandas, nos encaminham, outras vezes nós conhecemos as demandas por meio dos vereadores e também é o local onde as pessoas podem fazer as suas reivindicações à sociedade”, disse.

Criada em 2006, a Defensoria Pública de Araçatuba vem ampliando o quadro de defensores, que passou recentemente de nove para 12 profissionais. “A área de execução criminal é a que mais demanda o nosso trabalho pela aglomeração de presídios. Hoje nós expandimos um pouco mais na área criminal, que vai atuar preventivamente para que não haja lotação do sistema carcerário, atuamos preventivamente na área cível e de família na questão da conciliação e temos o apoio de outros órgãos, como é o caso do Cejusc, que é um órgão do Poder Judiciário, na função de ir prevenindo as demandas e fazendo acordos”, afirmou Félix.