Falta de segurança em córrego preocupa Edna Flor
A falta de segurança do córrego Machadinho, no trecho que corta a extensão não pavimentada da avenida Joaquim Pompeu de Toledo, no Jardim Brasília, em Araçatuba, oferece riscos a motoristas e pedestres. A ausência de iluminação e de grades de proteção nas margens do curso d'água facilita a ocorrência de acidentes.
O perigo é maior nos cruzamentos do manancial com as ruas Chile e América do Sul, vias de grande movimento de veículos. Temendo pela vida das pessoas que passam por esses locais, a vereadora Edna Flor (PPS) pedirá providências da Prefeitura.
A situação também preocupa moradores. Recentemente, uma perua Kombi, que trafegava pela rua Chile no sentido bairro/centro perdeu os freios e caiu dentro do córrego. Conforme a aposentada Margarida Branco Gouveia, moradora da rua Argentina, até um cavalo já morreu afogado no local. "Moro aqui há 34 anos e sempre foi assim. O córrego nunca teve proteção", conta.
Em períodos de chuva, o transbordamento do córrego agrava o problema. "A água cobre tudo, inclusive a rua", completa dona Margarida. Ao anoitecer, a escuridão é outro agravante. "As pessoas passam correndo, com medo do escuro".
Caminhar pelas ruas do Jardim Brasília que cortam o Machadinho é mesmo um desafio. Sem calçadas nem acostamento nos cruzamentos com o córrego, os pedestres não têm alternativa, senão enfrentar o perigo. "Quando vem carro de ambos os lados, chego a andar no meio do mato. É perigoso", admite a dona de casa Sandra Romão, que passa pela rua Chile com frequência.
"É arriscado andar por aqui, porque pode desmoronar tudo a qualquer momento. Sem contar que corremos o risco de sermos atropelados", avalia o aposentado Edmar Lima de Castro.
No encontro do Machadinho com a rua Chile, um curto cordão de isolamento é a única sinalização de perigo. Para conter desmoronamentos, um muro de arrimo chegou a ser construído, porém a terra e o asfalto continuam cedendo. "É um dinheiro jogado fora", constata o aposentado José Marmirolli de Oliveira, morador da rua Itapura.
Em um trecho próximo à rua Paraguai, a erosão já invadiu grande parte da avenida. Segundo Marmirolli, os moradores da região reivindicam uma solução definitiva para o problema. "Já fizemos até um abaixo-assinado, cobrando providências do poder público", afirma. A vereadora Edna Flor vai reforçar os pedidos da população.