Uma manifestação organizada por funcionários contratados para prestar serviços em programas de saúde do município provocou a paralisação da 31ª sessão da Câmara por pouco mais de meia hora nesta segunda-feira (28/09). A suspensão da sessão foi decidida pela presidente da Câmara, Edna Flor, depois que um grupo de manifestantes ignorou os diversos pedidos para que eles não se manifestassem durante os trabalhos da sessão.

Os manifestantes chegaram ao plenário da Câmara portanto faixas contra a demissão de 134 funcionários da antiga CIAP - Centro Integrado e Apoio Profissional - que atuava no município, na administração anterior, como co-gestora do Programa de Saúde da Família (PSF) e outros programas da área de saúde.

A atual administração encerrou o contrato com a Ciap em maio último e contratou, em regime de emergência, os serviços da AVAPE (Associação para valorização e promoção de excepcionais).  Ao autorizar o convênio entre a prefeitura e a AVAPE, a Câmara exigiu, através de uma emenda, que fosse realizado um processo seletivo para a efetivação dos profissionais que fossem prestar serviços ao município.

Os manifestantes argumentam que, com o processo seletivo realizado, 134 pessoas perderão o emprego.

Conforme já havia anunciado desde a chegada dos manifestantes, a presidente da Câmara, Edna Flor, manifestou sua disposição em receber uma comissão de manifestantes nesta terça-feira (29/09), às 17h,  na Câmara e convidou todos os vereadores para participar.

Depois que os ânimos se acalmaram, a sessão foi retomada com a continuação do Pequeno Expediente.