Ministro de Relações Institucionais fala sobre investimentos do governo federal na região(Veja Vídeo)
Conhecer o andamento das obras do governo federal em Araçatuba. Este foi o principal objetivo da vinda do ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, à cidade. Em entrevista coletiva à imprensa no Pekin Palace Hotel, o programa "Minha Casa Minha Vida" e a canalização do córrego Machadinho foram assuntos tratados. Além dos vereadores Edna Flor (PPS), Dr. Nava (PSC) e Profª Durvalina (PT), participaram do encontro o prefeito Cido Sério (PT), o vice Carlos Hernandes (PDT), a secretária de Ação Social Cidinha Lacerda, o deputado federal Jorginho Maluly (DEM), entre outras autoridades.
"Viemos acompanhar alguns investimentos que o governo federal vem fazendo, não só em Araçatuba, mas na região", disse Padilha no início de seu discurso. Sobre a canalização do córrego Machado de Melo, que recebeu recursos do governo federal e está estimada em R$ 11 milhões, o ministro destacou a importância de toda a obra ser concluída. "Já temos um projeto básico e queremos avaliar a conclusão do restante", disse. Ele também destacou que o governo está montado o Programa de Aceleração do Crescimento 2, que deverá ser lançado no início de 2010 e pode beneficiar Araçatuba.Outro programa federal, o Minha Casa Minha Vida, foi apontado como um dos investimentos de "impacto" na região. Segundo Padilha, mais de 400 casas já foram contratadas e anunciadas na cidade e a Câmara Municipal tem um papel importante na autorização dos empreendimentos habitacionais.
O ministro de Relações Institucionais também citou um decreto presidencial publicado hoje no Diário Oficial que altera o Código Florestal e normatiza a reserva legal nas áreas rurais, com impacto sobre os produtores da região. No país, há quase 3 milhões de propriedades rurais que começaram a produção agrícola antes de haver a exigência do espaço florestal.Com base no decreto, que cria o programa "Mais Ambiente", os produtores terão de se inscrever no projeto dentro de três anos e recuperar a reserva legal entre 20 e 30 anos. Também haverá o prazo de um ano e meio para que o produtor não seja autuado, por estar produzindo antes de a regra existir. "Estamos criando uma segurança jurídica para quem produz, seja para o pequeno, médio e grande produtor", afirmou.
Ainda durante a entrevista coletiva o ministro foi informado sobre a dificuldade que o município tem enfrentado com a ausência do acelerador linear, aparelho útil para pacientes com câncer. "Há oito anos o município não conta com o serviço de radioterapia. Precisamos de uma atenção especial para a construção da casamata", disse a vereadora Edna Flor.