O acúmulo de sujeira a céu aberto e a falta da poda periódica de árvores e arbustos ao longo de um trecho não pavimentado da Avenida João Arruda Brasil, no bairro Jardim Monterrey, têm deixado um grupo de moradores insatisfeitos.

A convite da comunidade, o vereador Lucas Zanatta (PV) esteve ontem no bairro e trouxe o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Constantino Alexandre Vourlis, o chefe de gabinete da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Lucas Proto.

Eles constataram a precariedade da infraestrutura daquela via, pela qual passa o Córrego Machado de Melo. Zanatta pediu aos dois representantes da administração municipal soluções práticas para resolver a questão.

Acompanhada por outras vizinhas, Débora Medina, que mora no bairro há pelo menos 17 anos, relatou que aquele trecho da avenida sem asfalto, à margem do córrego, tem servido como abrigo para depositar resíduos de construção, lixo doméstico, animais mortos e carcaças de eletrodomésticos.

“À noite, a situação fica pior com a falta de iluminação pública: é comum usuários de drogas usarem o local para o consumo de entorpecentes ou marginais entrarem no leito do córrego para esconder objetos roubados. Está longe de ser um lugar tranquilo, seguro para os moradores”, lamentou Débora.

ENCHENTES -

No período de chuvas fortes, a situação se agrava naquela região. De acordo com os vizinhos, o córrego transborda e a água invade as casas situadas em outros quarteirões cujos níveis das ruas são mais baixos que o da avenida João Arruda Brasil. Nesse caso, o paradeiro da lama, lixo e até mesmo animais peçonhentos são as residências.