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11/02/2010 16:02:39
Moradores do Jardim Pinheiros reivindicam melhorias(Veja Vídeo)

A falta de infraestrutura é o principal problema do Jardim Pinheiros. Ruas sem asfalto, iluminação pública precária, mato alto, lixo e entulhos acumulados em terrenos baldios e casas abandonadas deixam a região em estado de calamidade. A falta de atenção do poder público revolta os moradores, que enfrentam muitas dificuldades. Ciente das reivindicações, o vereador Arlindo Araújo (PPS) já encaminhou vários ofícios à Prefeitura, solicitando melhorias para o bairro.

A má conservação das ruas prejudica o tráfego de pedestres e veículos. Os buracos e as erosões provocadas pelas fortes enxurradas em dias de chuva impedem a passagem de ônibus coletivos, viaturas policiais e ambulâncias. A rua Armando Vitro, última via do Jardim Pinheiros, é uma das mais deterioradas. "Moro no bairro há mais de 20 anos. Nesse período, a máquina de terraplanagem passou por aqui apenas quatro vezes", conta a dona de casa Rita de Cássia Batista.

Apenas quatro residências separam a casa da acompanhante Célia Aparecida Bernardes Silva da moradia de sua mãe, que é cadeirante. Apesar da curta distância, só é possível realizar o percurso de carro. "Só assim para ela sair de casa", lamenta Célia. "A situação é mais dramática ainda para as crianças, que vão para a escola a pé. O risco de caírem e se machucarem é grande", completa a moradora.

Lixo e entulhos jogados nas vias completam o cenário de abandono. "As ruas estão sendo feitas de lixões. Os próprios moradores jogam sacolinhas de lixo nos buracos das enxurradas. Fazemos a nossa parte, limpando nossos quintais, mas os outros não têm a mesma consciência", lamenta a dona de casa Neuza Dias Batista.

Na tentativa de nivelar as ruas, a população improvisa com cascalhos, cimento e até mesmo tapetes de borracha. "Para não perder nossos alunos, usamos enxadas para diminuir as erosões e facilitar o acesso", relata o professor Clodoaldo Marques Guimarães, que há três anos mantém um centro de treinamento de tênis no bairro.

Em dias de sol e calor, o mato alto é condição propícia para o aparecimento de insetos, que passam a incomodar. A proximidade com o ribeirão Baguaçu também leva o mau cheiro para o interior das residências. "Há dias que nem conseguimos comer devido ao forte odor", afirma Célia.

A escuridão das ruas paralelas a Armando Vitro gera insegurança. A ausência de iluminação pública atrai marginais e usuários de drogas, conforme os moradores. "Ficamos isolados, com medo de sair de casa", resume o aposentado Agenor Francisco da Silva.

Se não bastassem tantos problemas, uma cratera aberta há mais de um ano em um terreno baldio, próximo ao antigo clube Thermas da Noroeste, também preocupa os moradores. A lagoa que se forma com a chuva no local torna-se o lazer da garotada. "Qualquer dia desses uma criança vai morrer afogada", prevê Rita de Cássia.

Fonte: Assessoria de Comunicação: Suzy Faria / Foto: Angelo Cardoso
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