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12/02/2009
Olair Bosco pede construção de pronto-socorro na região leste

A necessidade da construção de um Pronto-Socorro para atender os moradores da região leste de Araçatuba foi lembrada pelo vereador Olair Bosco, do PP, durante o pequeno expediente da segunda sessão ordinária do ano, realizada na última segunda-feira (09/02). O parlamentar usou a tribuna para chamar a atenção da administração municipal em relação à reivindicação da população dessa área da cidade. "Eu gostaria que o prefeito levasse esse pedido bastante a sério, pois é questão de saúde pública. Precisamos atender esses moradores", afirmou em plenário.

A região leste de Araçatuba é a que mais cresceu, nos últimos vinte anos. Compreende doze bairros e grande parte da população araçatubense de 180,8 mil habitantes, conforme dados da Fundação Seade. Mas a instalação de serviços básicos não acompanhou o rápido crescimento. A Unidade Básica de Saúde "Alfredo Dantas de Sousa", localizada no bairro Umuarama, é a única da região. O resultado é a alta demanda e a demora do atendimento.

"Os moradores reclamam bastante. Eles chegam muito cedo, às vezes voltam à tarde, e mesmo assim não conseguem ser atendidos. É bem complicado", conta a farmacêutica Danielle Pedrassa, que trabalha em frente à UBS há um ano. "Temos que esperar muito tempo para conseguir uma consulta", complementa a cabeleireira Vanderli Ferro de Barros, moradora do Hilda Mandarino há 15 anos.

Conforme os moradores, a UBS do bairro Umuarama disponibiliza três especialidades médicas: clínica-geral, pediatria e ginecologia. As consultas são todas agendadas. O marceneiro Carlos César Assuiti sofre de problemas renais e sente a falta de um especialista nessa área. "Precisamos ir ao Postão. Mas, normalmente, a espera é de um ano. Quem sofre de cólicas renais não tem como esperar. É obrigado a procurar um médico particular", afirma.

Se precisarem de atendimento médico nos finais de semana, feriados e períodos noturnos, os moradores da região leste da cidade precisam se dirigir ao Pronto-Socorro Municipal do bairro Santana. O transporte passa a ser o principal problema. "Eu não tenho condução. Quando preciso, tenho que recorrer aos vizinhos ou à minha irmã para me levar", diz a aposentada Assunção Vasques Pereira, que considera a construção de um pronto-socorro perto de sua casa uma necessidade. "Todo mundo quer um pronto-socorro aqui".

 

 

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação: Suzy Faria / Foto: Ângelo Cardoso
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