Requerimento cobra melhorias em assentamento
Está em tramitação na Câmara de Araçatuba um requerimento de informações, de autoria da vereadora Edna Flor (PPS), que cobra explicações do Executivo sobre as más condições de acesso ao Assentamento Chico Mendes. Moradores da região procuraram a parlamentar e pediram providências por causa do deslizamento da ponte do córrego Areia Branca, na estrada vicinal Caran Rezek, que dá acesso ao assentamento.
No pedido de informações, a parlamentar quer esclarecimentos da Prefeitura sobre as medidas adotadas pelo município para a manutenção da ponte que serve de ligação ao local, na antiga estrada Angaí, e solicita os valores que constam no orçamento para serem utilizados em melhorias nas obras da estrada vicinal. O documento cita que o orçamento para a viação rural referente ao exercício de 2014 estima o valor de R$ 350 mil para serviços de melhorias e conservação das estradas rurais.
Durante entrevista ao Rádio Câmara, a parlamentar ressaltou que as más condições da estrada e da ponte dificultam o acesso ao assentamento. “Existe a precariedade da estrada e a danificação da ponte em suas laterais. Ali, somente quem conhece é que passa com relativa segurança e escolhendo locais porque não tem proteção nas laterais. A ponte é de madeira e as tábuas estão soltas e erguidas, dificultando por demais o tráfego com segurança”.
Edna Flor também questionou a falta de sinalização, que prejudica o acesso ao local. “Ninguém se encontra lá, as pessoas que vão de fora, os motoristas de ambulâncias e o Samu têm uma dificuldade grande para localizar os lotes por falta de sinalização. Providências precisam ser tomadas, não se trata apenas de sinalizar, mas de garantir o acesso para permitir o socorro às pessoas”, disse a vereadora.
O requerimento também solicita informações sobre a situação do abastecimento de água da EMEB Dra. Zilda Arns, situada dentro do Assentamento Chico Mendes. “Soubemos que a escola está sendo abastecida por caminhão-pipa e isso preocupa por demais. A escola fica perto do rio Tietê e temos a possibilidade de convênios para a perfuração de poços artesianos. É impossível que as pessoas e as crianças tenham que utilizar água de caminhão-pipa, cuja potabilidade eu sempre questiono”, lamentou Edna Flor.