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25/10/2010 22:05:51
Requerimento sobre convênio para criação da "Praça de Exercícios do Idoso" é rejeitado

O Plenário da Câmara de Araçatuba rejeitou, por seis votos a cinco, o requerimento de informações oficiais, proposto pela vereadora Tieza (PSDB), sobre o convênio assinado entre a Prefeitura de Araçatuba e o Governo do Estado de São Paulo para implantar o projeto "Praça de Exercícios do Idoso".

Na solicitação, a vereadora Tieza queria saber os motivos pelos quais o empreendimento ainda não foi implantado no município. A parlamentar também pedia a cópia do convênio e o nome da secretaria a que pertence o projeto, além do local indicado para a instalação dos equipamentos.

Durante a discussão, Tieza relatou que o projeto surgiu a partir da ideia de um médico geriatra preocupado com o elevado número de quedas de idosos. A Praça de Exercícios do Idoso foi criada pelo Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo (Fussesp) para evitar as quedas da população idosa. O projeto destaca que, no Brasil, 32% das pessoas entre 65 e 74 anos já sofreram queda.

A vereadora fez questionamentos sobre o andamento do projeto, assinado há mais de um ano com o município. "Soube que em agosto ainda faltavam documentos para Araçatuba ter o programa. Em muitos municípios, a proposta está em andamento. Só falta preparar o local e colocar os equipamentos", observou.

O vereador Joaquim da Santa Casa (PDT), que faz parte de uma comissão especial da Câmara que estuda a implantação de um Centro de Convivência do Idoso em Araçatuba, leu um documento obtido junto ao governo estadual que explicaria o atraso na obra. Segundo o texto, o momento eleitoral impediu o andamento do projeto. "A Praça seria montada no Jardim Novo Paraíso, mas houve alterações no plano de trabalho, que exigiu outras contrapartidas da prefeitura", informou Joaquim.

O vereador Rivael Papinha (PSB) sugeriu mudanças na apresentação do requerimento de informações. "Seria importante perguntar o valor da obra", avaliou. Já os vereadores Edna Flor e Arlindo Araújo (ambos do PPS) foram favoráveis à aprovação do pedido. "Entendo que o vereador tem o direito de saber a resposta do Executivo", afirmou Edna.

Na opinião do vereador Edval Antônio dos Santos (PP), o valor de R$ 11 mil destinado pelo Estado ao projeto, que tem a contrapartida do município, é baixo. "Com o total de impostos recolhidos no estado, vejo que esse valor é pouco", afirmou.

Durante a justificativa de voto, os parlamentares Tieza, Prof. Cláudio (PMN), Joel Platibanda (PMN), Joaquim da Santa Casa (PDT), Edval, Arlindo Araújo e Rivael Papinha debateram o assunto.

Fonte: Assessoria de Comunicação: Carlos Demarchi/ Foto: Angelo Cardoso
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