A incidência frequente de furtos e roubos praticados em ruas do bairro Jardim Sumaré tem motivado a insegurança e o descontentamento da comunidade.

E o clima de intranquilidade tem motivo: furtos e roubos constantes de carros, motos e objetos pessoais. A pedido de moradores e comerciantes, a assessoria do vereador Edval Antônio dos Santos (PP) esteve no local e ouviu as pessoas.

Entre as principais vítimas, estão estudantes e professores de estabelecimentos de ensino localizados naquela região, como o Unitoledo, Unisalesiano e as escolas de ensino médio Anglo e Jorge Corrêa.

De acordo com o comerciante Müller de Oliveira Marques, proprietário de uma lanchonete localizada em frente ao Unitoledo, os crimes acontecem a qualquer hora do dia.

"Outro dia, uma garota foi assaltada e agredida em frente do prédio onde mora. Quando percebemos o roubo, o marginal já havia fugido", relembrou.

Marques disse ainda que o patrulhamento da Polícia Militar e da Guarda Municipal não é constante, o que favorece a incidência dos crimes. "Se houvesse um patrulhamento constante nessas imediações, a situação ficaria melhor", completou.

Na ausência das forças de segurança pública, o vigia particular Luís Carlos Camilo é a esperança da comunidade, em especial a estudantil, para inibir a ação dos marginais. 

"Desde que comecei a atuar em frente ao Unitoledo, os furtos e roubos caíram significativamente, contudo as ocorrências nas ruas paralelas e transversais à Antônio Afonso de Toledo podem ser constatadas", explicou.

O funcionário público Ângelo Guerreiro, morador na Rua São Marcos, um dos pontos críticos de furtos e roubos, confirma a ação da criminalidade.

"Um dos meus vizinhos recorreu a uma cerca elétrica depois que teve a casa invadida", revelou. Para intimidar a ação de marginais, Guerreiro colocou um cachorro no quintal. "O ideal é que haja patrulhamento constante por aqui", reivindicou.