Sindicalista visita a Câmara e elogia trabalho voltado para as mulheres(Veja Vídeo)
A Secretária de Assuntos da Mulher da FEAAC - Federação dos Empregados em Escritório de Contabilidade do Estado de São Paulo, Helena Ribeiro da Silva, visitou a Câmara Municipal de Araçatuba durante os trabalhos da 16.ª sessão ordinária do ano, na segunda-feira 18 de maio de 2009. Ela está em Araçatuba para dar andamento aos preparativos do encontro regional de mulheres do SEAAC - Sindicato dos Empregados em Escritórios de Contabilidade de Araçatuba e Região, com data ainda a ser agendada.
A sindicalista, que é uma batalhadora das questões femininas, ficou contente com o trabalho desenvolvido pela comissão especial formada pelas vereadoras Edna Flor (PPS) , Durvalina Garcia (PT) e Tieza (PSDB) , que fizeram durante a sessão a entrega do relatório final de conclusão dos trabalhos da comissão que busca a instalação de um centro de referência no atendimento à mulher em situação de violência doméstica. "Nós que trabalhos com as questões de gênero sabemos o quanto é importante uma casa desta natureza, pois as mulheres ainda têm muito de medo de denunciar a violência e precisam de apoio", disse Helena. Ela também elogiou as propostas de abrigamento sugeridas pelas vereadoras que englobam o aluguel social e o subsídios para a hospedagem em casas de parentes em outras cidades.
Helena disse que a violência contra a mulher também é assunto abordado durante os encontros regionais e estaduais realizados pela federação que representa. "Nós já conseguimos conquistas importantes com algumas empresas como a de estender a estabilidade de empregos de seis meses para um ano para as mulheres vítimas de violência.", explicou.
Uma das metas da secretaria que a sindicalista representa é contribuir para que as entidades regionais atinjam a cota de 30% de participação feminina. "Na verdade lutamos pela igualdade. A intenção é que sejamos representados igualmente por homens e mulheres", enfatizou. Segundo Helena, a maioria dos trabalhadores do setor contábil é de mulher, mas a participação feminina nos sindicatos é de, em média, 20%. Para ela, as principais causas desta realidade são a tripla jornada que exige das trabalhadoras, além das horas de trabalho nos escritórios, o cuidado com a casa, marido e filhos. Ela também apontou como causa dessa desigualdade a falta de uma cultura de participação, resultado dos anos de dominação masculina. "Infelizmente muitas mulheres ainda acreditam que o sindicalismo é coisa para homem", finalizou.