Sindicato pede apoio para retomar transporte hidroviário
Os vereadores Dr. Jaime (PTB) e Gilberto Batata Mantovani (PR) se reuniram hoje (13), à tarde, na Câmara Municipal de Araçatuba, com o vice-presidente do Sindasp (Sindicato dos Armadores de Navegação Fluvial do Estado de São Paulo), Luizio Rocha, para estabelecer estratégias visando estabelecer uma data para retomada da navegação da hidrovia Tietê-Paraná, suspensa desde maio de 2014. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Relações do Trabalho, Carlos Farias, também participou do encontro.
Ao lado do vereador Cido Saraiva (PMDB), os parlamentares integram a Comissão Especial criada para estudar e propor soluções para viabilizar a navegação da hidrovia em Araçatuba e região.
Durante a reunião, os vereadores Batata – que preside a comissão - e Dr. Jaime anunciaram que vão formalizar na próxima segunda-feira (17) um requerimento de apoio que, uma vez aprovado em plenário, será enviado a câmaras e prefeituras que integram a região administrativa de Araçatuba para mobilizar as autoridades políticas a fim de ampliar o apoio à retomada do transporte hidroviário o mais breve possível.
“A retomada da navegabilidade da hidrovia foi tratada também nessa semana durante um encontro de representantes do Poder Público local com a diretoria da ANA (Agência Nacional de Águas), em Brasília. Defendemos o uso múltiplo das águas, o volume hídrico não pode ser de uso exclusivo para geração de energia”, afirmou Batata que, na ocasião, esteve acompanhado pelo vereador Dr. Jaime e pelo prefeito Cido Sério (PT).
Para Batata, a suspensão da navegabilidade vem trazendo impacto negativo para a geração de emprego e renda e para a sustentabilidade do meio ambiente, com prejuízos para a fauna e flora.
Na agenda política mantida em Brasília, que incluiu visitas a ministérios e gabinetes parlamentares, o vereador Dr. Jaime afirmou ter iniciado um ciclo de articulações políticas para sensibilizar os agentes públicos quanto à fixação de um prazo para retomar a navegação.
“Para o setor produtivo, a interrupção do transporte hidroviário causa muitos problemas ao dificultar a fixação do preço final dos alimentos, como a soja, prejudicando inclusive a exportação. A formação de profissionais especializados para este modal também sofre impacto com a falta de navegabilidade e isso necessita ser revisto”, ponderou Dr. Jaime.