A reforma da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim TV foi tema de requerimento de informações aprovado pela Câmara durante a 16ª sessão ordinária do ano, realizada nesta segunda-feira, 21/5. O pedido, de autoria da vereadora Tieza (PSDB), será encaminhado ao Poder Executivo.

Na solicitação, a vereadora quer saber se a unidade de saúde será ampliada e quando começarão as obras. O Executivo também é questionado sobre os locais para onde serão transferidos os pacientes no período de fechamento. A solicitação ainda pede cópias do projeto de arquitetura e engenharia, memoriais descritivos e cronograma físico e financeiro da obra.

Durante a discussão do requerimento, a vereadora Tieza ressaltou a necessidade de se obter respostas a respeito das condições de atendimento no local. "As coisas acontecem da noite para o dia e a população sofre com a falta de informação e atendimento", disse. Também discutiram o assunto os vereadores Joel Platibanda (PSDB), Profª Durvalina (PT), Prof. Cláudio (PMN) e Rivael Papinha (PSB).

Outro requerimento, proposto pelo vereador Joel Platibanda, começou a ser discutido, mas não chegou a ser votado por conta do encerramento do Grande Expediente. A solicitação cobra informações do Executivo sobre a morte de Luciano Rodrigues Alonso, ocorrida no final de abril após atendimento médico.

Segundo o vereador, o paciente havia sido atendido no pronto-socorro e liberado em seguida pelo médico. "Ele foi liberado e morreu. Que tipo de exame foi feito e como foi liberado?", questionou o parlamentar. Platibanda também quer saber a especialidade do médico que atendeu Alonso.

Ao discutir o assunto, a vereadora Edna Flor (PPS) ressaltou a importância de se investigar o fato. "Não pode ser aceita nenhuma negligência. O caso foi sério, uma pessoa morreu com o encaminhamento nas mãos. Nós precisamos saber o que o município fez porque é muito estranho saber que a pessoa passou por atendimento médico", afirmou.

Já o vereador Prof. Cláudio (PMN) disse que é preciso ter cautela antes de qualquer avaliação sobre o caso. "Temos que ver o que realmente aconteceu antes de afirmar qualquer coisa", destacou.