O plenário aprovou, durante a 32ª sessão ordinária do ano, realizada hoje (04), requerimento da vereadora Tieza que questiona o Executivo sobre programas de prevenção a drogas em execução no município.

No documento, a vereadora quer saber ainda se a Prefeitura de Araçatuba possui convênio, contrato ou outra modalidade de parceria com o Estado ou União para ações preventivas ao uso indevido de entorpecentes.

No seu discurso, Tieza justificou o pedido em razão da divulgação do aumento de incidência do consumo de crack entre as pessoas e a iniciação precoce de crianças e adolescentes com o consumo de drogas.

"É preciso que o Poder Público una esforços com a sociedade civil para conter a proliferação dos entorpecentes, a fim de garantir a segurança e o bem-estar das famílias", completou.

O requerimento contou com o apoio da maioria dos vereadores. Entre eles, o vereador Dr. Nava (PSC) que afirmou haver no município casas especializadas no tratamento de dependentes químicos sem respaldo financeiro de entidades governamentais.

"Pessoas que não conseguem se recuperar do vício causam diversos problemas para a sociedade, relacionados à saúde e segurança pública", afirmou.

A vereadora Professora Durvalina Garcia (PT) fez coro ao apelo da autora do requerimento no tocante à união de forças do Poder Público com a sociedade.

Ela elogiou o trabalho do Caps (Centro de Atenção Psicossocial), uma unidade de tratamento de pessoas com dependência química, resultado de um convênio firmado pela administração municipal no final do mês de dezembro de 2008 com o governo federal.

"O trabalho do Caps é custeado integralmente pelo município, sem contrapartida do governo estadual, nem federal. É uma prova de que a administração se preocupa com tratamento de dependentes", explicou.

O vereador Joaquim da Santa Casa (PDT), líder do governo na Câmara, também elogiou o trabalho do Caps e revelou que o prefeito Cido Sério (PT) estuda ampliá-lo para dependentes de crack.

A presidente da Câmara, vereadora Edna Flor (PPS), defendeu que o município tem de liberar recursos financeiros para as entidades com atendimento específico a dependentes químicos visando ao tratamento e recuperação desse público para reinseri-lo na sociedade.

"Sem esse apoio financeiro, muitas das entidades são obrigadas a realizar promoções e eventos para sustentar o atendimento a dependentes, que é dever do Poder Público", concluiu.