Vereador cobra informações sobre obra parada na avenida Waldemar Alves
A paralisação das obras de infraestrutura na avenida Waldemar Alves foi um dos principais assuntos discutidos durante o Grande Expediente da 35ª sessão ordinária do ano da Câmara. O autor do requerimento de informações oficiais a ser encaminhado à prefeitura é o vereador Arlindo Araújo (PPS).
No documento, o vereador pede informações sobre a existência de parte das obras em estado de abandono. Localizada no Parque Industrial, a avenida possui um extenso trecho cuja pavimentação não foi concluída - entre a rua Emília Santos e a rodovia Eliezer Montenegro Magalhães.
O trecho está precário desde o início do ano, quando os serviços foram interrompidos. A prefeitura fez o serviço de terraplanagem e de nivelamento e guias e sarjetas foram colocadas na lateral da via, que não foi asfaltada. Hoje o mato alto toma conta da área e as guias estão sendo levadas pela enxurrada. Os empresários e moradores da região tem reclamado da situação, conforme a TV Câmara já exibiu em reportagens.
No requerimento de informações, o vereador Arlindo Araújo quer saber os motivos pelos quais as obras foram paralisadas. O parlamentar ainda cobra informações sobre a responsabilidade pela execução da obra e valor investido.
O vereador Joel Platibanda (PMN) lamentou o estado de abandono da avenida. "É falta de responsabilidade com o dinheiro público. Será que não tem um engenheiro responsável por essa obra na secretaria municipal?" indagou.
A vereadora Tieza (PSDB) também mostrou preocupação com a obra. "Não se pode admitir que essa situação se perdure em um ponto tão estratégico para a cidade como é o caso da avenida Waldemar Alves", destacou.
A vereadora Profª Durvalina (PT) citou que há problemas também nas avenidas Pompeu de Toledo e Mário Covas. "As pessoas sofrem com isso. Faltam galerias em muitos locais", afirmou.
O vereador Rivael Papinha (PSB) lembrou que também esteve na localidade cobrando providências do poder público para dar andamento às obras. Segundo o parlamentar, é fundamental que sejam colocadas emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA), cujo prazo termina em 4 de novembro.
Em decorrência do tempo regimental, o requerimento de informações não foi aprovado e a discussão segue na próxima sessão ordinária.