A Funerária Municipal foi criada há 20 anos, mas quem precisa dos serviços oferecidos no local tem que driblar a falta de estrutura. Sem a manutenção devida, reposição de peças ou reforma; a ação do tempo no local é visível. Há vidros rachados, peças quebradas, outras enferrujadas, cadeiras em situação precária e vários pontos de infiltração por todo o prédio, como constatou a reportagem realizada pela TV Câmara,  a pedido da vereadora Edna Flor (PPS).

 A infra-estrutura do prédio é insuficiente para atender às necessidades do trabalho. Não há, por exemplo, local disponível para a preparação de corpos. O serviço é realizado nas próprias salas de velórios. O lugar também não dispõe de sala reservada para o descanso dos familiares, como existe nas funerárias particulares. "Durante todo o tempo que permanecem velando os seus entes queridos, os usuários têm apenas cadeiras pouco confortáveis para se acomodarem.", criticou a vereadora. 

Das quatro salas de velórios construídas, apenas três funcionam com este fim  , uma foi transformada em secretaria para o atendimento do público e para a exposição das urnas funerárias. Os serviços funcionam 24 horas por dia com 10 funcionários trabalhando em regime de revezamento. "Quanto o prédio foi construído não pensaram na necessidade de uma ala destinada para a administração, inclusive com banheiros para o uso exclusivo dos funcionários.", disse a vereadora.  

A funerária também precisa adequar-se à legislação de acessibilidade. Na área que circunda o prédio e que dá acesso às salas de velórios não há rampa para a passagem de cadeirantes  e os  banheiros existentes  têm dimensões estreitas demais para comportar uma cadeira de rodas. A vereadora Edna Flor vai pedir providências da administração municipal para o problema.