Vereadores apoiam movimento em prol da pavimentação de estrada(Veja Vídeo)
Moradores de assentamentos, acampamentos e condomínios localizados ao longo da via ART 170, conhecida como Estrada do Angaí, estão reivindicando a pavimentação de um trecho da estrada que se inicia na rotatória da usina Álcool Azul e vai até uma ponte sobre o Córrego Azul, cerca de seis quilômetros adiante.
A população daquela região está mobilizada em torno da reivindicação e elaborou um abaixo-assinado no ano passado para chamar a atenção para o problema. A via dá acesso aos assentamentos Chico Mendes, Hugo Herédia e Araçá, além dos condomínios Córrego Azul, Porto Seguro e de alguns acampamentos de sem-terras. Só nos assentamentos vivem mais de quatrocentas famílias que têm na via a única possibilidade de ligação entre as propriedades rurais e a cidade. Em tempos de estiagem, a população sofre com a poeira e quando chove a estrada fica intransitável. "Aqui há muito trânsito de caminhões por causa das usinas, o que contribui para danificar ainda mais a estrada", reclamou Claudemir Borges morador do assentamento Araçá.
O vereador Platibanda está solidário com o sofrimento das pessoas que utilizam a via e ajudou a organizar o movimento em prol da pavimentação. Ele pediu o apoio da vereadora Tieza que aceitou ajudá-lo. "Nós encaminhamos o abaixo-assinado dessa gente ao governo do estado em outubro do ano passado e temos cobrado providências, porém essa é uma estrada municipal e é necessário que a prefeitura formalize sua intenção em atender a reivindicação dos moradores", disse a vereadora Tieza.
Moradora do assentamento Chico Mendes, Marta Borges dos Santos lamenta as dificuldades de locomoção das pessoas que utilizam a via e se queixa que, por muitas vezes, já ficou ilhada, sem possibilidade de locomoção. "Até as crianças, nos períodos de chuvas, não podem ir à escola, nem ônibus consegue transitar na estrada", denunciou.
Domervil Zardi e José Francisco de Oliveira são moradores do Condomínio Córrego Azul e Condomínio Porto Seguro, respectivamente. Eles explicaram que também os proprietários das unidades estão insatisfeitos com a situação. "Pagamos impostos caros e, no entanto, não temos retorno, somos tratados como cidadãos de segunda classe", disse Zardi.
"Nós entendemos que a reivindicação dessas pessoas é justa e necessária. Dizem que o difícil é fazer as pontes. Aqui ela já está pronta, falta só asfalto. Vamos dar dignidade a essa gente", finalizou o vereador.