Araçatuba,
Texto Menor
Texto Maior
Contraste
Portal da
Transparência
Acesso à
Informação
e-SIC
Banco de
Ideias

Verdade ou Boato
Confira se uma notícia é verdadeira ou falsa
Notícias
08/10/2009 18:54:55
Vereadores conhecem usina de asfalto de Rio Preto(Veja Vídeo)

Os vereadores Rivael Papinha (PSB) e Olair Bosco (PP), que formam a comissão especial criada para acompanhar as obras de infraestrutura urbana no Município, conheceram hoje (08/10) a usina de asfalto adquirida neste ano pela Prefeitura de São José do Rio Preto para recuperar a pavimentação de ruas e avenidas da cidade. Também participaram da viagem os vereadores Arlindo Araújo (PPS), Cido Saraiva (PMDB), Profª Durvalina Garcia (PT), Joel de Melo Platibanda (PMN), Tieza (PSDB), assessores parlamentares e o professor Arthur Leandro Lopes.

A comitiva foi recepcionada pelo engenheiro e coordenador do serviço de tapa-buracos e recapeamento da Secretaria de Serviços Gerais de São José do Rio Preto, Newton César da Silva Pinto. Além da usina de asfalto, em fase final de montagem, os vereadores conheceram a Central de Reciclagem dos Resíduos da Construção Civil e visitaram algumas ruas da cidade que estavam sendo recuperadas.

Representando o Poder Executivo, acompanharam a comitiva o vice-prefeito de Araçatuba, Carlos Hernandes; o secretário de Obras e Serviços Públicos, Tadami Kawata, e engenheiros do Município.

USINA DE ASFALTO -
O engenheiro Newton César da Silva Pinto explicou aos parlamentares que São José do Rio Preto possui quatro milhões de metros quadrados de asfalto a serem recuperados. Um estudo apontou que seriam gastos R$ 70 milhões para executar os serviços de tapa-buracos e recapeamento com massa asfáltica quente. O valor cairia para cerca de R$ 30 milhões usando massa asfáltica fria.

"Por isso, decidimos adquirir uma usina com capacidade para produzir 70 toneladas/hora do chamado concreto betuminoso usinado a frio", explicou Silva Pinto. A meta da administração rio-pretense é recuperar quatro quarteirões por dia.

As licitações para a aquisição e montagem da usina de asfalto a frio, avaliada em R$ 4 milhões, foram realizadas em março último. Os equipamentos, incluindo dois rolos compactadores, uma acabadora, quatro caminhões trucados, um caminhão espargizador (para espalhar piche) e a própria usina, foram entregues em agosto. A expectativa é de que a usina fique pronta em 25 dias.

Atualmente, oito equipes terceirizadas realizam o serviço de tapa-buracos com asfalto quente. Desde o início do ano, já foram tapados 36.693 buracos com esse material ao custo médio de R$ 16 o metro quadrado de asfalto aplicado. "Sabemos que o serviço de tapa-buracos é paliativo, mas não podemos desprezá-lo devido ao risco de acidentes", afirmou Silva Pinto.

Outra equipe, formada por dez funcionários também terceirizados, vem testando a aplicação da massa fria. Como a usina do Município ainda não está pronta, essa massa asfáltica está sendo produzida na usina do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), mediante convênio firmado com a Prefeitura. "Já recuperamos cerca de 5 mil metros quadrados de asfalto com massa fria a R$ 8 o metro quadrado", anunciou Silva Pinto. O maquinário adquirido para a usina já está sendo usado por essa equipe.

Entre vantagens e desvantagens, a massa asfáltica fria possui menor durabilidade em relação à massa quente e depende de maior tempo para se fixar no solo. Porém, é mais econômica, de fácil produção e ecologicamente correta. "Cada município precisa avaliar o custo-benefício para definir o piso ideal", ensina o engenheiro da Secretaria de Serviços Gerais de São José do Rio Preto.

RECICLAGEM -
A Central de Reciclagem dos Resíduos da Construção Civil de São José do Rio Preto foi inaugurada em setembro de 2005 com o objetivo de acabar com 1.482 pontos de entulho clandestinos que havia na cidade. O investimento na época foi de R$ 780 mil.

Hoje, das 750 toneladas de resíduos sólidos gerados por dia naquele município, 300 toneladas são despejadas em uma área de transbordo legalizada, enquanto 450 toneladas chegam à Central. O material é transformado em britas, pedriscos e areia, utilizados para a composição de sub-base e base asfálticas.

Outros 35 produtos, que garantem a manutenção diária da cidade, também são produzidos no local, como blocos, postes, vigas, tampas de bocas de lobo e tubos. A economia gerada é de aproximadamente R$ 120 mil mensais, conforme o gerente da Central, Norival Teixeira Costa.

PRÓXIMO PASSO -
A visita a São José do Rio Preto levou os vereadores a concluírem que a solução para o problema do asfalto de Araçatuba está próxima. "A Sosp já possui uma usina de asfalto. O próximo passo será conhecer sua atual estrutura e realizar estudos para recuperá-la. Assim, acredito que gastaremos muito menos que Rio Preto e obteremos os mesmos resultados", disse o vereador Rivael Papinha, presidente da comissão de infraestrutura.

Fonte: Assessoria de Comunicação: Suzy Faria / Foto: Angelo Cardoso
Compartilhe:
<< Página Anterior