Vereadores e funcionários da Câmara Municipal de Araçatuba compareceram, na noite de ontem (01/10), ao Viveri Eventi, para prestigiar o evento de lançamento do livro "Letras de Chumbo - A imprensa na história de Araçatuba", de autoria do jornalista Fernando Sávio. Estiveram presentes a presidente do Legislativo, Edna Flor (PPS), e os parlamentares Arlindo Araújo (PPS), Profª Durvalina Garcia (PT), Rivael Papinha (PSB) e Tieza (PSDB).

Além de coordenador dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Católico UniSalesiano, o jornalista Fernando Sávio é assessor de comunicação da Câmara Municipal de Araçatuba. "A família Câmara sente-se honrada com a conquista do amigo Fernando. De certa forma, nós participamos da sua emoção, sobretudo nos momentos finais. Por isso, é sem dúvida um motivo de orgulho e muita alegria", destacou a presidente do Legislativo, Edna Flor.

Fruto da dissertação de mestrado em Comunicação e Mercado, cursado na Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero de São Paulo, o livro "Letras de Chumbo - A imprensa na história de Araçatuba" conta com riqueza de detalhes o nascimento e a trajetória dos jornais, revistas, emissoras de rádio, televisão e sites araçatubenses.

"É um trabalho inédito. Foram dois anos de pesquisa, com mais de 30 entrevistas, muitas visitas a cartórios da cidade e busca de documentos entre historiadores e antigos moradores", afirmou o autor. Ao todo, a obra possui 352 páginas, impressas pela editora COC. O prefácio é assinado pelo advogado e jornalista Jorge Napoleão Xavier. "Esse é o trabalho mais sério que eu tive a oportunidade de observar em Araçatuba. O Fernando extraiu algumas pérolas preciosas que poucas pessoas ou quase ninguém conhecia", destacou Xavier.

Entre os fatos praticamente esquecidos, Fernando Sávio citou a narração de uma partida de futebol feita pelo radialista Fiori Gigliotti em cima de um túmulo do cemitério da Saudade, porque ele havia sido proibido de entrar no estádio Ademar de Barros. "Essa obra é apenas o primeiro passo, pois muitos personagens ficaram de fora, como os cartunistas. Mas o trabalho do pesquisador é assim mesmo, outros devem agora continuar a contar essa história", finalizou o autor.