A chefe do serviço de Vigilância Epidemiológica Luciana Coimbra, usou a tribuna da Câmara durante a 42ª sessão ordinária, para fazer um alerta à população: já são 128 os casos de dengue registrados até agora na cidade, inclusive do tipo hemorrágica, e a tendência é aumentar ainda mais, caso alguns cuidados não sejam tomados.

 "Não basta apenas que os agentes da vigilância façam a sua parte. Se a população não der a sua contribuição, os esforços serão inválidos", disse.  Segundo ela, entre os casos já confirmados está um bebê de oito meses. "A situação é preocupante e há riscos de se transformar em epidemia", alerta.

 Para evitar que isso ocorra, a vigilância está desenvolvendo uma série de ações, entre elas, a descentralização da coleta de sangue para o exame de dengue. Todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) estão autorizadas a fazer a coleta para a sorologia da doença. 

Pessoas que fazem parte do grupo de risco - menores de um ano e maiores de 60 anos - também podem a coleta de sangue para hemograma nas próprias UBSs. "Antes, isso só era possível nos laboratórios. Agora ficou mais fácil e rápida a divulgação dos resultados". 

 Nesta terça-feira, dia 15/12, funcionários da área da Saúde do município vão passar por um treinamento com um especialista de Campinas sobre fluxograma para acompanhamento de casos suspeitos.

 
 A última medição de breteau, maneira mais apurada de avaliação da presença do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, detectou índices de 3.8%. "O ideal seria índice zero, mas isso depende de uma mudança de comportamento de toda a comunidade", afirma.