“A consciência sobre o autismo deve ser um exercício diário”. Com essa afirmação, a coordenadora do Programa de Atendimento do Transtorno do Espectro Autista da Apae de Araçatuba, Marília Siriani Alves Ribeiro, chamou a atenção dos vereadores e do público que frequenta as galerias do Legislativo para a importância de compreender o padrão de comportamento dos neurodiversos e colaborar para ampliação da inserção deles na sociedade.

O discurso da coordenadora Marília Ribeiro na tribuna da Câmara, durante a fase do Grande Expediente da 9ª sessão ordinária do ano, integrou a agenda nacional de reflexões a respeito do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado no último dia 2 de abril.

Marília definiu inicialmente o conceito do Transtorno do Espectro Autista (TEA), as características gerais e peculiares dos neurodiversos e destacou a existência de uma legislação específica que garante direitos e benefícios sociais voltados aos autistas.

“A consciência sobre o autismo é o primeiro passo para construirmos uma sociedade mais justa e acolhedora para com os neurodiversos, seus cuidadores e familiares”, afirmou Marília.

A presidente da Apae, Maria Carolina Corrêa Paoliello, por intermédio de um vídeo exibido durante a sessão, descreveu as atividades relacionadas à assistência social, saúde e educação voltadas a mais de mil alunos atendidos pela instituição, que recebe verbas governamentais das três instâncias do Poder Executivo. Contudo, recorre a ações de um grupo permanente de voluntários para organização de eventos beneficentes a fim de manter as atividades no município.

FACHADA

Desde o início deste mês, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, a fachada da Câmara Municipal de Araçatuba está iluminada com a luz azul.