Primeiro o prefeito apresentou dados estatísticos em todas as áreas, que mostram os investimentos e avanços feitos pela sua administração. Na seqüência, por ordem alfabética, os vereadores começaram a fazer perguntas. Arlindo Araujo questionou sobre os cargos de confiança, já que o prefeito teria manifestado, em 2005, publicamente vontade de reduzir até 100 cargos comissionados.

Maluly confirmou sua vontade e disse que já foram reduzidos 78 cargos desde o início do seu primeiro mandato. Ele afirmou que já tentou dispensar muita gente no Departamento de Água e Esgoto (Daea), mas foi impedido por lei. Segundo ele, há "marajás" na autarquia que ganham até R$ 17 mil e têm proteção legal.

O vereador cabo Claudino questionou o prefeito sobre o cumprimento da lei, de sua autoria, que dá o direito ao doador de sangue de fazer gratuitamente a inscrição para concurso público. "As pessoas que doam sangue recebem o protocolo do hemonúcleo, mas a Prefeitura não está fazendo a isenção dessa taxa", denuncia. O prefeito prometeu providências.

Edval Antônio dos Santos pediu atenção dos moradores do Claudionor Cinti, Morada dos Nobres e Nobre Ville. "Os projetos que tenho apresentado na Câmara tem contribuído muito com a arrecadação do município e até agora pouca coisa tem sido feita naquela região", ressaltou. O vereador cobrou do prefeito um cronograma urgente de obras para aquela região.

Já o vereador Jaime José da Silva aproveitou para elogiar a administração municipal e pediu a construção de galerias de águas pluviais no jardim Pinheiros. "Temos o compromisso com os moradores daquela região de implantar essa melhoria no bairro", lembrou.

Luciano Gomes questionou do prefeito quando começa a segunda etapa do asfaltamento do bairro Umuarama. Ele pediu também melhorias para o bairro Ivo Tozzi. Marcelo Andorfato falou sobre recursos a Fundo Perdido que a administração municipal teria disponível para fazer obras em bairros da cidade. Ele sugeriu a aplicação desse dinheiro no asfaltamento de um trecho que vai unificar uma área entre o aeroclube e o bairro Hilda Mandarino.

O vereador Marcos Salatino afirmou que entre os 100 maiores devedores da cidade estão cinco instituições financeiras, uma universidade e uma empresa de médicos. Segundo ele, juntas essas empresas devem ao município mais de R$ 45 milhões e sugeriu que a Prefeitura faça acordos para receber pelo menos 40% desse valor.

Na mesma linha de raciocínio, o vereador Nei Giron pediu que a Prefeitura elabore um projeto de lei que possibilite o recebimento de valores que as empresas devem ao setor público, ainda que haja perdas financeiras. "O refinanciamento dessas dívidas seria uma alternativa para melhoria da arrecadação municipal", acredita.

A vereadora Marly Garcia apontou várias necessidades para a área da Cultura do município. Ela pediu a aquisição de um ônibus, reformas da biblioteca municipal, urgência no término das obras do teatro Castro Alves e apontou a necessidade de asfaltamento em algumas ruas do bairro Santana.

Mário Mardegan pediu ao prefeito urgência na reforma do antigo prédio da Cospuma, para transformá-lo em um Pronto Socorro para atender moradores do Jardim Amizade.

Nilo Ikeda encerrou a sessão questionando o prefeito sobre os preparativos para o centenário de Araçatuba. O presidente da Câmara considerou o encontro bastante produtivo. "O prefeito, num gesto bastante democrático, atendeu prontamente o nosso convite e esse foi um momento histórico para a Câmara, já que os vereadores tiveram a oportunidade de tirar publicamente todas as dúvidas sobre a administração municipal", encerrou.